Detalhes da história do Pastor Branco

Em 1968, o Clube do Pastor Alemão decidiu “desqualificar” os animais brancos, considerando-os fora do padrão. Pela primeira vez na história de um clube, fundado em 1913, animais registrados como puros foram banidos pela sua cor. A controvérsia continuou até 2002.

Um Pastor Branco foi avô materno do 10 Pastor Alemão registrado no mundo. Todo Pastor Alemão vivo hoje é descendente de HORAND, 10 animal oficial da raça, que tem um exemplar BRANCO na sua árvore genealógica (pedigree) e consequentemente, a herança genética no sangue. Por forte influência da Europa aristócrática do fim do século XIX, onde contava a história, as rainhas de Hasburg queriam Pastores Brancos para acompanhar suas carruagens puxadas por cavalos brancos, foi feito em 1900 o 1o e único registro de tentativa de desenvolver uma linhagem pura de Pastores Brancos em Alsace-Lorraine na Áustria.

Von Stephanitz considerado o pai da raça, estabeleceu que : “ a cor do cão não tem nenhuma influência ou significado em sua habilidade para o serviço”. A cor dos primeiros pastores veio do preto puro, variando para o cinza-lobo, multicolorido indo até o branco.

Escritos romanos de 60 a.c. e escritos europeus do século XIX indicava que a preferência da cor para os cães pastores era o branco. Cães brancos surpreendiam os lobos nas pastagens por se confudirem com as ovelhas e eram menos sensíveis ao sol quente ou ao frio intenso noturno.

Os piores lobos foram banidos da Europa, no fim do século XIX, então o tamanho e a cor dos cães, “Guardas G igantes Brancos” tornaram-se menos importantes. Os pastoreiros queriam um cão INTELIGENTE, MALEÁVEL, ÁGIL e também GENTIL o suficiente para não machucar as ovelhas. Deveriam ser fáceis de treinar, leais, resistentes à chuva, ao calor e ao frio. Escolheram então o PASTOR BRANCO.

Hoje, utilizado como cão de guarda e companhia mantém suas origens substituindo seu zelo pelas ovelhas pelo seu dono, crianças e as pessoas da casa. É um cão para a família que age como vigia, cão de alarme e ataque quando necessário.

Largamente utilizados pela polícia do Canadá em operações de resgate, de alarme e para rastrear drogas, são utilizados no EUA não somente pela polícia, como também nas residências como babás de crianças.

Sempre renegados pelo seu país de origem, Alemanha, mas muito apreciados nos demais. Foram fundadas diversas associações no mundo em Prol do Pastor Branco, como o Clube do Pastor Branco do Brasil, precursor no país e o White Shepherd Club do Canadá. No entanto foi a Suíça o país responsável pela oficialização da raça perante a FCI – Federação Internacional de Cinofilia, órgão que regimenta os demais Kennels do mundo. Assim o Pastor Branco recebeu a nomenclatura de PASTOR BRANCO SUIÇO como ficou conhecido desde novembro de 2002.

Considerados excelentes para patrulha urbana, para circular entre o público, permitem a aproximação de todos que se encantam com sua beleza. Com enorme grau de vivacidade e inteligência e com um porte elegante que lhes transmite dignidade e altivez é um cão que além de carinhoso, é considerado um magnífico cão de companhia, com extrema utilidade por ser ótimo cão de guarda.

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